313 (part. Penélope Cruz y Silvia Pérez Cruz) (tradução)

Original


Residente

Compositor: Residente / Silvia Perez Cruz / Leo Genovese

As letras não importam
Um, dois (vinte e quatro), três, quatro, cinco, seis, sete, oito

Somos como um novelo de linha que desata, que se desfaz
Um cordão que se solta para descobrir o dia com os olhos abertos
Nascemos e aprendemos a ser filhos do tempo
Assim como os caracóis aprendem a ser das margens

Aprendemos a correr com os segundos que são intermináveis
Porque continuarão existindo quando não estivermos
Nada para
Nem a firmeza de uma pedra gigante para
Porque o mundo em que ela vive se move ao seu redor
E se o mundo se move, todos nós nos movemos

Por isso é preciso morrer para que outros nasçam
Para que nada pare, para que tudo sempre comece
Mas tudo o que começa, em algum momento, deixa de existir
Por isso é preciso viver sem perder nada

De olhos abertos, sem piscar
Assim como as janelas se abrem para receber o Sol
Até que o coração exploda
Até que tenhamos que nos retirar da festa
Até que esqueçamos que as coisas acabam
Para que nunca seja sempre, para que sejamos infinitos

Quero que seu peito seja minha cama
Seus braços e pernas sejam meus galhos
A praia sustentada pelo cabelo de suas ondas
Pela areia de suas costas

Os rumos se encaminham
No olhar de seus olhos, porque nunca acabam
Você os abre e eu colido
As nuvens se quebram, os flashes disparam

Viajei quando me viram
Porque são como os céus que se abriram
Porque nunca estão vazios
Estão cheios de correntes, como quando o rio transborda

Você é única
Você dispara como uma pistola
É daqueles que se atreveram
Como todos os lábios que meus beijos conheceram

Nos descobrimos como um solo de violão
Como o Sol descobre as manhãs por instinto
Vai dar a volta no planeta
Com as estrelas cadentes, soltar os freios da bicicleta
Enquanto o céu se racha com sua paleta de cores violeta

Pegar a onda completa
Com tudo que vier
Abrir a boca e deixar a neve derreter em minha língua
E fui o que serei e o que sou
Mesmo que não queira, os ontens são de hoje

Fui o que me faltou dizer
Sou dos lugares que ainda quero ir
Porque cada segundo é profeta
Do que o horizonte promete
Melhor que o tempo nos persiga
Com você, faço o que o momento diz

E não quero que acabe
Você é tanto que não cabe
Quando sinto as tardes se aproximarem
Tomara que os finais esqueçam de terminar

E não quero que acabe
E não quero que acabe
Você é tanto que não cabe
E não quero que acabe (e não quero que acabe)

Não quero que acabe
E você é tanto que não cabe, que não cabe
E você é tanto que não cabe
Eu não quero que acabe
E você é tanto que não cabe
E você é tanto que não cabe

Quero que acabe
Quero cantar com você
Eu quero cantar com você
Oh

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