Bajo y Batería (tradução)

Eu adoro
Eu adoro
Eu adoro

Eu adoro deixar eles correndo livres pelos campos
Fazendo eles acharem que têm uma vida toda pela frente
E quando estão quase chegando na fronteira
Saco um lápis de madeira
E acerto eles bem na cabeça

Sou o chicote que rasga tua pele
Do capataz de merda na usina de açúcar
Sou a última coisa que você verá antes de morrer
O teto do hospital, o rosto da enfermeira

Desse vitelo, eu como o lombo, as costelas
Eu como até o crânio
O rabo, o pescoço, não deixo nada no prato
Até a Shakira fica sem cintura

Chego com o machado na luva
Como nativo americano, arrancando escalpos
Eu os faço levantarem bandeiras atrás da trincheira
Enquanto os abatidos se resfriam na geladeira

Eu os varri tanto na rima
Que as bruxas nem têm vassoura pra voar
Sem exagero
Eu os varri tanto que vou ter que me mandar pra outro sistema solar
Varro eles de lado, de cima a baixo
Até mesmo na perpendicular
Ninguém no rap sorri mais pra mim
Porque os dentes deles viraram meu colar

Agora uma fila de perdedores tenta
Procurando um jeito de pagar o aluguel do próximo mês
Porque eu os menciono apenas uma vez
E garanto o alimento deles por um mês

Esses linguarudos
Se espumam de baba
Dizendo que não sou rapper, mas
Ninguém quer enfrentar contra o em segundo, nem o em terceiro
Nem ir contra o em quarto
Todos querem o primeiro

Vocês me dão moral
Neste panteão
Todos querem brigar contra o campeão
Não chegam nem no quinto escalão
A calça deles caiem porque meu cinturão fica grande demais neles

Nem está entre os trinta primeiros, mano
Nem com linguagem de sinais eles entram na conversa
Nem com pena de morte eles têm boa execução
Mesmo que supliquem a Omar, eles não têm o Dom

Vou aumentar a população
Porque vou meter forte até romper a camisinha
Agora sem interrupção, Cosculluela
Aqui vai sua menção pra você pagar a pensão

Todos os dias, esse bandidinho Nutella
Fecha os olhinhos e junta a mãozinha
Faz um desejo às estrelas cadentes
De que um dia ele seja perseguido pela polícia secreta
Ele quer ser o mais procurado
Junto com sua gangue, as panteras brancas de Humacao
Lá da quebrada dele de porcelana
Ele tem sonhos de sacanagem com o Tony Montana
As fantasias dele com pistolões
Estão cheias de fadas madrinhas, duendes e dragões
O que mais adoro
É que ele pensa que o olhar dele de ovo mal cozido bota medo
Ele acha que deixa as pessoas intimidadas
Com a cara dele de senhora divorciada
Por mais que ele reme, o barco afunda
Ele quer ser o bandidão fodão, e, ao mesmo tempo, sacerdote
Esse coleguinha tá confuso
Lê a Bíblia, mas agarra a esposa dele pelo pescoço
Com a religião inventada dele
Ele bate até em mulheres grávidas

Ele enche elas de chute no chão
Por mais que você reze, porcos como você não vão pro céu
Ninguém mais te dá moral, bem
Só os que escrevem Residente com C

E uns blogueirinhos
Quanto mais fazem reggaeton, mais falam besteira
Você rima lé com cré — me falaram
E devo rimar como? Com bunda? Seu fodido
Deixo esses otários com o cu na mão
Desde que me lancei em 2005
Nunca vi um elefante voando
Muito menos vi o Maikey Backstage fazer uma entrevista relevante

São cantores frutados que nunca fizeram sucesso
Falam da cozinha, mas nunca cozinharam
A opinião desses faladores não vale
Nem a do Revol, com aquela cara de testículo enrugado

Enfim, esse são os que te aplaudiram
E os fãs do J Balvin, que ainda estão putinhos

Bem, voltando ao tema inicial
Falo agora do otário que confia no sistema judicial
Dizendo que Tego Calderón não me dá moral
Não preciso de permissão do Tego para acabar com você no Natal
Espertinho fodido
Se soubesses o que Tego pensa de você, você não teria escrito esse verso

Você é o único moleque na área
Que já confessou ter provado mijo de camelo
Nossa senhora
O pau e as duas bolas do camelo atravessaram a garganta
Enquanto compuseram uma música pra ele
Encheram a boca dele de mijo e concluiu
Esse sujeito com cabelo de cu na cabeça
Que o mijo tinha gosto da minha cerveja

Fico com dó dessa putinha
Eu respondi e ele foi fazer camisas
Nem em liquidação, nem por 1,99
Você não consegue nem abrir uma barraquinha de croquetes
Tua carreira está em coma com respiração artificial
Não se acende nem com cabos de alta-tensão
Não se acende nem com 100 garrafas de mezcal
Surtado, atirando pra todo lado e na música regional
Não acende nem com um forno de alumínio
Te mandar tirada é tipo, hmm, mandar tirada pro Ele A el Dominio
Você vai ficar famoso depois que eu te enterrar
No dia em que Beni Beni conseguir pronunciar o R
Rrrrrrr litelal

Tlês tligles tlistes comem tligo no tligal
Com uma AK, com uma Beretta
Bem com os —, com as escopetas
Falem pro — que o Residente vai respeitar ele
No dia em que ele aprender a escrever uma frase completa
Porque sou a palavra que acerta
Tipo uma metralhadora com minhas balas feitas de letras
E esses malandros
Deixo eles mais partidos que o coração partido do Alejandro Sans
Querem zoar com o que sou e o que fui
Agora vou fazer mais guerra com eles do que o Juan Luis

Com o lápis, eu atiro pra matar
Quando fico hostil
Coloco o [R] no perfil
E eles tremem mais que a bunda da Anitta no carnaval lá do Brasil

Sou a porra do Chernobyl
Tipo a Coreia do Norte, sempre com o dedo no botão do míssil
Mato e não vejo chegar
Com uma faca do pão tipo na adolescência
Porque ele não tem habilidade, não tem destreza
E é mais mentiroso que primeiro de abril
Esse bandido de açúcar é tão burro
Que todo mundo sabe que a música Adentro é pra ele, menos ele

Ele manda versos que ele nem compôs
O que te atormenta desde que saiu Adentro sou eu
Com idealistas sem ideias, essa rima me deixou chocado
Tipo um fazenda sem gado
Tipo uma guerra sem soldado
Tipo um churrasco sem carne
Tipo um futuro sem passado
Tipo o calibre que eu calibro
Muito criativo
Vocês são como uma livraria sem livros

Quando eu chamo o Trooko
O Mueka esconde o rosto
Esse inseto gordo é muito frouxo
Tem tanta bochecha que não tem mais olho
A cara dele de cu é tipo obra de teatro
Abre a boca e parece que tá de quatro
Outro que se acha mauricinho
Vou tirar um pedaço do meu pau pra dar pra ele usar como pescoço

Isso vai ficar violento, físico
Mesmo que eu seja tipo o Oceano Pacífico
Se os patriotas oportunistas me provocam
Damos uma voltinha pela Villa Margarita
Ei, contas ajustadas, Trujillo tá junto comigo
Brian e o Maniaco me protegendo pelas costas
Para os bandidinho, eu detono eles
Eles não chegam nem com o melhor salto deles
Porque Trujillo é Alto

Nunca atirei, mas sempre escrevi
Eu não sou da quebrada, mas o meu grupo sim
Eu te esquartejo em pedaços
Prrum!, se você me encontrar na rua, abaixe a cabeça

O problema não é ter sido rico desde criança
É simples, eu vou explicar
O problema é que um convencido, tipo ele, tenha fingido
Ser de uma quebrada onde ele não nasceu
Se disfarçando de matadores até o pescoço
E, com a música deles, incentivando que matassem uns aos outros
Provocando e dando coice tipo uma égua
Aqueles que acabaram na rua, é porque não tiveram outra opção

Mas esse cavalheiro de carrossel
Que cresceu comendo à mesa com toalha
Enquanto a quebrada que ele provocou comia papel
Ele estava com a boca cheia de bolo

Seu sobrenome não é da rua, meu bem
É tipo se os Montaner começassem a cantar Narcocorridos
É tipo se a Kim Kardashian com as suas irmãs
Acreditassem que fazem parte da máfia italiana

Eu resumo para você, é como se alguém de San Isidro
Um charlatão, como ninguém mais
Alguém que nunca ficou sem café da manhã
Acreditasse que é da Villa 31

Mas esse cordeirinho de berço de ouro
Acha que é um touro por bater em sua ex-mulher e jogar ela num vaso sanitário
Por isso sua carreira em deterioração rima
Tipo dinossauro rimando com meteoro

Eu desabafei, agora vou parar com a tiração, pronto!
Não vou tirar mais ninguém
Eu juro, prometo, pronto
Acabou, pronto, não me interessa, trouxas
Pronto!
Prontoo!
Quero ser um cantor de músicas românticas
Quero ser um cantor de músicas românticas, tipo
Tipo
Tipo o Ricky Martin

Quero ser um cantor de músicas românticas!

Bajo y Batería (tradução)

Original

Residente