La Cátedra (tradução)

Original


Residente

Compositor: Jeff Penalva

Trooko
Filho, aqui vai a minha crítica
Com a primeira te acertei tão duro que em sua segunda tentativa te coloquei a falar de política
Depois desta, me meteram no manicômio e não são de brincar
Por estar tirando deles algo que já não existe
Sou o que todavia não entendesse
Sem varinha mágica nem abracadabras só com palavras desaparecesse
Não é que eu seja inteligente é que você é idiota
Por isso os que te seguem escrevem gente com J
Um reguetonero que não sabe onde fica o horizonte
E que pensa que em Everest há rinocerontes

É tão animal que ainda não compreendeu
Que seis por oito são tempos de um compasso musical
Que não sabe o que é esquerda nem a direita
E pensa que em Latino América só há índios com flechas
É minúsculo como uma glândula
Rir de ti é mais baixo que rir de uma dançarina em um programa de farândola
Sigo perdendo meu tempo falando claramente
Rindo de um "reguetonero" que tem nádegas na cara
O único ganho da sua vida que deu fruto
Foram três milhões de memes tirando sarro de você em menos de um minuto

Um senhor cheio de ilusões
Me dá ternura como nas redes sociais coloca seu e-mail para contratações
Onze anos na prisão criando expectativas em todos os lados
E o Coliseu vazio com os ingressos gratuitos
Eu estou fazendo estádios a nível internacional
17 de junho no México, auditório nacional
E tu fazendo discotecas que dão tristeza
Onde as mulheres entram grátis e te dão cerveja
Você tem quatro fãs, eu tenho milhares
Pergunta a Baby Rasta que me viu tocar no Chile

E brindamos com zacapa depois do concerto
E mesmo que tenha feito você de refrão se quiser tomar rum eu te convido
A ti te converto em molécula quando me planto como lagarto
Com minhas rimas esdruxulas tu se perdes com bussola
De forma consonante e de maneira crônica
Pra que coincidam os fonemas depois das vogais tônicas
Você ser melhor que eu, é só uma ideia platônica
Te faço chorar sem cantar blues e sem tocar a harmônica
Traduzo para seu cérebro de curto entendimento
Algo simples, eu sou rápido e você é lendo (Switch it)
Isso nem se quer é uma batalha
Sou como a sua avó, pegando-te pela coleira

Nesse gênero eu sou o "fucking rock-in-roll"
Brilho sem sol, sem ArmorAll, sem ser couro envernizado
Sou a luz do farol
Flama de fogo e álcool
Sou tua dor de cabeça sem paracetamol
Sou quem te reviveu novamente
O que te ensina escrever
Sou tua mãe e teu pai sem ter que te parir
Sou o que fara a se meter em uma religião
Sou o que te passa por cima em forma de caminhão

O furacão que não pode prever o meteorologista
Sou tudo que vai gastar com psicólogo
O que não você não vê chegar
Sou o nocaute que te dei
Sou todos em Porto Rico rindo de ti
E o que os coloca para caminhar direitinho em fila
Sou Muhammad Ali partindo-te a cara em Manila
Te tirei da tumba, te tirei do panteão
Busquem a pá, a terra e o rum
Tragam as flores coloridas
Que hoje voltaremos a te enterrar ser padre e sem pastor

Te tirei da tumba, te tirei do panteão
Busquem a pá, a terra e o rum
Tragam as flores coloridas
Que hoje voltaremos a te enterrar ser padre e sem pastor
Nunca antes visto em uma batalha
O primeiro rapper que chora porque diz que eu passei do limite
Quando criança fui diagnosticado com autismo
E quando balanço minha cabeça escrevo rimas que quebram qualquer ritmo
E se me joga até uma pessoa cega
Que canta RAP mais que tu, com rimas muitos mais inteligentes

E se me equivoquei com os estereótipos
Agora estou com o comitê de olimpíadas especiais trabalhando em equipe
Mas o que está fazendo companheiro?
Se tu é tão milionário te convido a doar seu dinheiro
Mas tu não tens nem pra pagar um Nissan
Primeiro pague os cem mil dólares que deves a Ángel Pagán
Se eu estivesse em seu barco naufragado
Me contam que no bar não pode pagar nem seus próprios tragos
E não há nada de mau em não ter dinheiro
Mas você diz que vende filé e o que traz é carne de lata

A fantasia de presumir os milhões que te faltam
É a razão pela qual trombadinhas com pistolas te assaltam
Você promove a mentira, eu a realidade pura
Em um mundo desigual onde há crianças comendo lixo
Mas de um tipo como você o que mais se pode esperar?
Vestindo uma camisa do Chapo e outra de Pablo Escobar
Eu não sou comunista, socialista nem capitalista
Creio em inventar algo novo, melhor, digo que sou idealista
Creio na igualdade de oportunidades infinitas
Creio que a educação, saúde e comida deveriam ser gratuitas

Creio que quem trabalha mais que outro merece ganhar mais
Mas também acredito em compartilhar o que tenho com os demais
Mas você não compartilha, o único que compartilha é o meu tesouro
A surra que dei em você e ao que tem fazem coro
Creio em Rafael Hernández que se pôs a cantar para os que creem na nação
Precioso, te chamam os filhos da liberdade
Todos os dias se aprende
Até Marc Anthony a canta e nem se quer ele mesmo a entende
Tenho tirado fotos com pessoas importantes
Mesmo que não pensem como eu, seguem interessantes

Meu irmão tem que aprender a diferenciar
Uma coisa é conhecer e a outra apoiar
Creio em cantar RAP com olho crítico
Creio no povo acima de qualquer político
Mas você acredita na pirâmide para que os ricos estejam cômodos
Todos os pobres tenham que estar incomodo
E nem se deu conta do que nos roubaram
Pelo capitalismo que defende com as correntes de ouro que te emprestaram
Sem saber que apoia a ditadura que desapareceu gente
Apenas por pensar diferente

Pode usar de referencia a nossa ilha irmã
E ao assassino Rafael Trujillo em dominicana
Podes usar de exemplo Pinochet e Videla
Ir a Buenos Aires e falar de Praça de Maio com as avós
Creio em Serrat, Silvio Rodríguez, Violeta Parra
Rubéns Blades, León Gieco, Vitor Jara e seu violão
E como disse ali primeiro, desde o céu aberto
Os que morrem pela vida não podem chamar-se mortos
Acabou a aula de história, vou a meus versos finais
Começaremos pelo jardim de infância com as vogais

O Resi rima com a A, hoje seu pai te comerá
E a fenda de deixará mais aberto que o canal do Panamá
Tua letra malandra terminara escondia debaixo do sofá da mamãe
Os reguetoneros como tu, os ponho para cantar canções de Maná
Não são de verdade, mas não terminei o Residente agora rima com la E
Você e seu comitê de meliantes bebem chimpanzés, simultaneamente me fazem café
Os amasso desde que comecei nunca paro as vogais, as chuto
Quando canto RAP sem usar os pés, cantando sou como Maradona com Pelé
E aqui voltei nunca me fui sigo rimando com a I
Te quebrei, está quieto como um manequim, tuas vogais eu as comi

Sou um MC cirurgião de versos que operam sem bisturi
Teu pedaço de corpo de javali reparti enquanto tomava um daiquiri
Não, não, não, não O Resi segue com a O
Te pegou, te acertou, te fodeu, te fodeu, em efeito dominó
O Resi o nocauteou, o matou, o ressuscitou e de novo de enterrou
Os tenho em suas mentes dizendo: Seja a mãe que os pariu!
Eu sei quem sou, sou o que te tirou do iglu, mas diga-me quem é você?
Você é o linha de frente que saiu para a guerra e nunca voltou, como Mambrú
Na lista dos melhores rimadores você não faz parte do menu
O Residente te deu aula terminando com a U

Com esta, eu te aposento e te mando pro retiro
Te deixo sem ar com um só suspiro
Te esmago e te jogo fora não viro e nem me torço
Tuas rimas são sangue e eu sou um vampiro
Sou um poeta de outro planeta
E meu estilo não tem etiqueta
Minha letra completa tem uma meta concreta educar analfabetos
Aqui trago o alfabeto em forma de metralhadora
Decapitando palavras como os zetas
As dou como um tamborim

Os como, como se fossem chuletas
Com a barriga cheia até as tetas
Porque meu livrete nunca vai estar de dieta
Quando o Residente aperta empacotam todas as maletas
E terminam pedalando mesmo que não tenham bicicleta
Você jogou a roleta e terminou na sarjeta
E por estar abusando de ti animal, agora me vem a PETA
Sou um redemoinho assassino no caminho, não me vem nem os adivinhos
E os fulmino quando rimo
A fogo lento os cozinho com pepino, cominho, toucinho
E sangue do seu intestino e nunca termino
Porque meus versos se reproduzem como os chineses

Com a coragem da octanagem selvagem que trago na minha língua
Levo em minha viagem sem passagem e sem pagar pedágio
Sem pousar na minha carruagem voam olhando a paisagem
Quando sem patins a mensagem patina sobre a pista
Em meio a uma tormenta violenta o ambiente do rap esquenta
Com mil e quinhentas palavras e vou rumo a mil e seiscentas
Eu já perdi a conta e minha barriga segue com fome
No RAP em espanhol Residente representa
Sou picante sem pimenta, refrescante como menta
A Real Academia a tenho como emprega

Mais ferramentas que um mecânico este rapper hispânico
Deixa em estado de pânico os MC's britânicos
Como Harry Shotta, sem bota, sem porta e sem capô
Tomem nota minhas rimas nunca se esgotam porque flutuam
Pelo mar de teus neurônios quebrados como de uma gaivota
O que explode tua cara num golpe que brota em sua derrota
Os idiotas como tu, eu os tenho de mascote
Os coloco para pagar a conta
O dicionário falindo
E não me fazem dano porque tudo o que me atiram volta como bola

Sou o cantor amante das rimas consonantais
Chego o comandante, sentem-se meus estudantes
Como Willie Mays, gigante, brilhante como diamante
Lhes dou de comer mesmo que esteja fechado o restaurante
Lutando sem luva contra minha própria trajetória
Os MC's não me vêm chegando mesmo que comam cenoura
Sou o maestro da oratória notória e me coloco em gloria
E a vitória de ter sexo para fazer história
Esta música é legal sozinha
E também explode consoles

Se quiser mais no fogão tenho outra panela
Quando me vêm surfando por cima das ondas
Terminam loucos tratando de morder seu próprio rabo
Com a minha entrada em cabeça quadrada, fechada, pouco preparada
E cada rima lançando uma granada explosiva
Teve o alfabeto e todas as suas letras sequestradas
Trabalhando para mim como empregadas
Depois de dar-te bofetadas com patadas, fritei como empanada
Agora vou me retirar e você segue sendo nada
Aqui termino a novela contra a bailarina merengue

Que usa sapatos com glacê e roupa com lantejoulas
Tenho que parar se não vou perder o controle
De tanto comer rapper lixo, já me subiu o colesterol
Já, Já, Já, Já, Já, Já vou parar
Mil e novecentas palavras, esse é um novo recorde minha gente
Escute, os únicos que podem atirar a mim e me dar uma dura
São meu irmão Gabriel e minha esposa
Que escreve um par de rimas que me prega
Ninguém mais
Te quero pedir perdão ao pessoal da minha gravadora

Anir, perdoa-me por ter feito essa canção
Eu sei que me disseram para não jogar nada fora
A Afo, perdão de verdade
Pepo, erro meu
Eu sei que estamos em turnê, com um montão de coisas, erro meu
Mas é isso que me diverte
Eu creio que vou abrir uma universidade de reabilitação
Para reguetonero que não sabe escrever
Ei, erro meu Elías, sei que me disse para não me rebaixar
Mas é muito difícil

Perdoe-me Polo, também perdão
Sacanas, comigo não podem de coração, saiam
Segundo round nem segundo round
Sacana, te prendi desde o principio
O que acontece é que tive um dia livre e me menti a isso, tranquilo
Trujillo em alta na casa
Carraizo na casa
La Perla na casa
La Barriada Morales na casa
El Sartén na casa
Puerto Rico na casa
Os vejo em dezembros, bastardos
Escute
Trooko

©2003- 2024 lyrics.com.br · Aviso Legal · Política de Privacidade · Fale Conosco desenvolvido por Studio Sol Comunicação Digital