Guerra (tradução)

Original


Residente

Compositor: Edgar Abraham / René Pérez

Eu te olho e minha raiva te toca
Quando eu grito sem usar a boca
E minha raiva come pessoas
Porque morde mesmo que não tenha dentes

A dor não me causa problemas
Hoje as dores recitam poemas
O mundo eu como sem prato
O medo limpa meus sapatos

O fogo eu derreti
Hoje os pesadelos não dormem
Porque pensam em mim
Hoje eu posso ver o que o outro não viu
E os coloco à rezar, mesmo que não acreditem em Deus

Hoje as lágrimas choram antes de morrer
E os livros de história os coloco a escrever
Que tremam as pernas do planeta Terra
Hoje eu vim para ganhar
E eu sou feito de guerra
(Feito de guerra)
(E eu sou feito de guerra)
(E eu sou feito de guerra)
(E eu sou feito de guerra)
(Os ponho para rezar)

Eu sou o buraco
Que deixou a bomba que caiu
O que engravidou a mãe que me pariu
Desde que eu nasci eu sou parte deste menu
Porque cheguei ao óvulo antes de ti

Sou a selva que corre descalça
No meio do mar sobrevivo sem balsa
Sou a maré que move a correnteza
Os batalhões que se chocam de frente
Meus rivais que venham em pares
Hoje, nem mesmo os trovões levantam a voz para mim

Eu sou sua derrota, suas duas pernas quebradas
O prego no pé, que perfurou a bota
Eu sou a estratégia de qualquer combate
Hoje se ganha ou se perde
Não há empate
Eu sou as tristezas de suas alegrias
Guerra de noite e guerra de dia
(Guerra de noite e guerra de dia)
(Guerra de noite e guerra de dia)
(Guerra de noite e guerra de dia)
(Guerra de noite e guerra de dia)
(Os ponho para rezar)

A guerra a matou sem dar-lhe um tiro
A guerra tem medo dos abraços
Guerra com camuflagem se veste
Para que ninguém a veja quando fica triste

A guerra perde todas as suas lutas
Quando os inimigos se escutam
A guerra é mais fraca do que forte
Não aguenta a vida, por isso se esconde na morte

(Os ponho para rezar)
(Os ponho para rezar)

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